sábado, 27 de abril de 2013

Ódio sem estimação

Nem mesmo o congresso dos inacreditáveis 90 e tal por cento, ou a recente dureza para com a direita, nem a clareza da orientação politica, ou a recusa de consensos (fruto de ter os calos apertados, domingo a domingo), me convencem.
Olho para ele e não vejo garra ou autenticidade, escuto-o e a voz alta metida a preceito nos discursos soa-me a falsa, às vezes até deixo de o ouvir e só o imagino a aplaudir o seu, até recentemente, mui querido Cavaco, no discurso em que começaram (sim ele também) a derrubar Sócrates.
Não consigo esquecer a foto com o Crespo logo que foi eleito SG, a tentativa de nomear Carrilho para o inútil laboratório de ideias, nem os sorrisos cúmplices que troca com o Coelho, nos debates da AR, fingindo-se muito zangado numa prestação teatral medíocre
Continuo a incomodar-me com os silêncios com que responde aos mais mentirosos ataques da direita à grande obra do seu antecessor.
Sou, decerto, um rancoroso de merda que continua a pensar que este SG não vale a ponta de um...voto.

Sem comentários:

Enviar um comentário