quarta-feira, 29 de maio de 2013

Advinhem

Quando um amigo meu, professor universitário e pessoa atenta aos noticiários, escreve que José Luís Seguro é o líder do PS, isso quer dizer que :
-ou o professor é muito distraído
-ou o líder é muito ignorado, muito obscuro.
-ou ambas as coisas.

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terça-feira, 28 de maio de 2013

Cada um é o que é

E por ser verdade, apesar dos 97%, vos digo, a direita treme mais com uma frase de Sócrates do que oitenta suplicas de Seguro.

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segunda-feira, 27 de maio de 2013

A opinião de José Sócrates de 26/5/2013



"A certa altura cheguei a pensar que o MP e a nossa magistratura tinham decido retirar da constituição o direito ao bom nome..."

                              http://www.rtp.pt/play/p1170/e118399/a-opiniao-de-jose-socrates

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Isso é que não

O supremo magistrado não quer lhe chamem palhaço e pede ajuda para processar o escriba.
Como nunca tinha processado ninguém, nem mesmo quem falou ou escreveu sobre as andanças fiscais da quinta da coelha ou das mais valias das acções do BPN ou até da ficha da PIDE em que renega a mulher do sogro, como nunca tinha reagido ,dizia eu,, tendo a dar-lhe razão.
Pode ser muita coisa, palhaço é que não.



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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Também desalinho

David Cameron disse, a propósito do cobarde assassínio de um militar desarmado numa rua inglesa, que esse ataque, também foi um ataque ao Islão.
Ai foi?
Com os paninhos quentes  com que os governantes encaram estes actos dos  crentes do  Islão radical, não admira que a extrema-direita esteja a crescer tanto.
E não , não sou cristão, nem judeu. nem mulçumano.

Afinal havia outros


Terá chegado a vez dos holandeses provarem o que é bom .
Como não há noticias de ter havido alguma estadia, ou sequer visita, de Sócrates aos Países-Baixos, os caluniadores e os murcões têm uma boa oportunidade de perceber que as crises têm muito a mais a ver com os bancos e as suas politicas de crédito e especulação, do que com este ou aquele governante sulista.
"Holanda es uno de los países más endeudados del mundo"
"¿Qué país de la eurozona está más endeudado? ¿Los griegos derrochadores, con sus generosas pensiones estatales? ¿Los chipriotas y sus bancos repletos de dinero sucio ruso? ¿Los españoles tocados por la recesión o los irlandeses en quiebra? Pues curiosamente son los holandeses sobrios y responsables."
Link para o Noticias sem Censura com o artigo em português:
http://noticiassemcensura.blogspot.pt/2013/05/holanda-o-colapso-do-euro.html


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Assim seja

 "... o pai de Pedro Passos Coelho assegura que o filho “está morto por se ver livre disto” e que vão “fazer uma festa” quando sair do Governo."


Atão é só juntar a fome à vontade de comer.
Ele quer sair e uma colossal maioria quer vê-lo pelas costas.
Convoque-se nova reunião de conselheiros do boliqueime e mãos à obra.
Demita-se o gajo, amém.

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terça-feira, 21 de maio de 2013

Difamador, logo pasquim

O Correio da Manha divulgou , desta vez o Correio da Manhã, quiçá apertado por advogados, teve desmentir.
Com o mesmo impacto de 1ª página?
Nunca, jamais!
Apenas um desmentido, o mais escondido possível, sem risco de chegar a 99% dos leitores da primeira noticia.

Confirmação para descrentes

Maio no Portugal de Gaspar

Portugal em 2013.
Para memória histórica futura:
"Há casos de fome entre alunos no Porto.
Escolas servem sopa ao final do dia
Há crianças que tomam o pequeno-almoço, almoçam e lancham na escola
Relatos descrevem situações de crianças que no final do dia escolar vão buscar a sopa porque em casa não têm."

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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Soberba


Dois anos depois, mais pobres, com menos direitos, com mais desemprego, mais emigração, com  serviços públicos mais caros e estamos em ultimo lugar no clube da bancarrota.
Longe vão os tempos em que se dizia que basta Sócrates sair para os juros da divida baixarem.

A Opinião de José Sócrates de 19/5/2103

 invocação divina... é despropositada...isto não é com ninguem do além.
O SPR  devia saber que Fátima e o sitio onde se pagam as promessas... e a 7ªa avaliação é o exemplo acabado do não cumprimento das promessas que foram feitas.



                               http://www.rtp.pt/play/p1170/e117580/a-opiniao-de-jose-socrates

sábado, 18 de maio de 2013

Mistelas

Porque será que a direita se entusiasma tanto com as coisas da igreja católica?
Já era assim com os Reis, depois com Salazar e Caetano.
Nos nossos dias, depois de Cavaco revelar que a D. Maria lhe tinha segredado que Nossa senhora tinha dado uma ajuda a Portugal, baralhando os gajos da troika ( a propósito, se tivesse tudo bem feito, não era preciso intervenção mariana, pois não?), vem agora o governo reagir com caloroso entusiasmo à nomeação do novo cardeal.
Desconfio sempre quando esta direita gosta de pessoas e instituições com intervenção publica, lembram-se dos elogios a Seguro, no tempo das falinhas mansas?
Com a católica é igual mas muito mais frequente.
Vamos a ver se o novo Papa vai dispensar essas interesseiras companhias e se , de uma vez por todas, resgata a Igreja das mãos dos poderosos.

Distraiu-se

E eu a julgar que era o Sócrates.
Vá lá que temos esta malta do PSD para, em momentos de distracção, nos contar a verdade.
DN
"Marques Mendes afirmou, esta noite, em Coimbra, que os banqueiros são dos principais responsáveis pela atual situação de Portugal e que a sua função é gerir bem os seus bancos e não o país."


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Às avessas

Amanhã é dia de mais 30 minutos de Opinião de José Sócrates.
Se gosto de o ouvir? Claro que sim!
Se preferia vê-lo a desempenhar um cargo politico e deixar os comentários para os outros? Sem duvida!
Confusos tempos em que os portugueses, socialistas incluídos, escolhem lideres fracos e impreparados, enquanto deixam os mais capazes sem nada que fazer ou os chutam para lugares abaixo dos que mandam.
Logo agora que precisávamos de carradas de inteligência e competência politicas.

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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Avaliação de desempenho

Passos em económica e Sócrates em executiva
Por mim acho muito bem, cada macaco no seu galho ou cada politico no merecido lugar do seu desempenho. 
Um  pódio politico modelar.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Porque não voto em Seguro- Parte 1

Ainda não ouvi o líder a 97% dizer que, se chegar a PM, vai repor imediatamente as pensões já estabelecidas que o governo de direita se prepara, mais tarde ou mais cedo, para gamar.

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O 25 DE ABRIL DE 1974 NA FRAGATA “NRP ALMIRANTE GAGO COUTINHO”


1. INTRODUÇÃO

Durante 25 anos quer o signatário quer os camaradas da guarnição que viveram intensamente os acontecimentos ocorridos em 25 de Abril de 74, optaram por se manterem silenciosos na apreciação daqueles factos e das "notícias" surgidas, pois embora se considerando participantes de um dos momentos vitais na viragem histórica do nosso país, sempre optaram por permanecerem anónimos, mesmo dentro da própria instituição militar.
A realidade é que 25 anos de silêncio de nada serviram para obstar a que a verdade dos factos não fosse sistematicamente deturpada, pelo que é minha obrigação intervir, pois a história não é feita de inverdades.
Por um lado parece querer-se desvalorizar o papel desempenhado pela Marinha no 25 de Abril e por outro pretende-se confundir um acto revolucionário com um acto de insubordinação num estado dito de direito (quando a revolução ainda não estava consumada).

2. CARACTERIZAÇÃO DAS RELACÕES DO COMANDANTE DO NAVIO / OFICIAIS / GUARNIÇÃO

O Comandante do navio (Capitão-de-Fragata António Seixas Louçã) tinha 51 anos e o oficial a seguir em antiguidade, que era o signatário, tinha 27, ou seja havia uma diferença de idades de 24 anos. Aparentemente despiciendo este hiato, a realidade é que em termos técnico-operacionais havia um nítido desfasamento que do ponto de vista do seu comportamento técnico-militar, resultava numa profunda falta de confiança nestes domínios, bem demonstrada em diversos momentos de manobras/ exercícios, que por ainda alguma consideração me escuso a descrever. Esta falta de confiança era agravada pelo seu feitio irascível, originando em determinados momentos um comportamento histérico e desumano relativamente a oficiais, sargentos e praças.
É de realçar que a confiança, camaradagem e amizade entre o imediato e os oficiais da guarnição, a sua proximidade de idades e a sua competência técnico-operacional, permitiram por um lado níveis de desempenho profissional do navio, muitas vezes enaltecido por comandos navais estrangeiros, e por outro lado que essa união fosse transmitida ao resto da guarnição de sargentos e praças, o que permitiu evitar que situações de confronto com o Comandante a nível de sargentos degenerassem em procedimentos disciplinares.
Tínhamos conhecimento da imagem anti-situacionista do Comandante, mas a realidade é que o seu comportamento autoritário e desumano aliado à forma ambígua como analisava alguns acontecimentos de carácter político (tal como o que resultou no dia seguinte à reunião no Clube Militar Naval, onde 130 oficiais da Marinha se declararam solidários para com os camaradas do exército presos e desterrados, em que à hora do almoço na câmara questionou os oficiais do navio “sobre se teria havido algum capitãozinho naquela reunião"), nos coibiu de abordamos as questões ligadas ao Movimento.

3. RELACIONAMENTO/LIGACÃO DOS OFICIAIS DO NAVIO COM O MOVIMENTO NA MARINHA

Sob o ponto de vista político, o signatário, o 1.º tenente Almeida Moura e o 1.º sargento ACM Edgar Conhago estavam inseridos no movimento desde Outubro de 73. Muitas vezes saímos do navio e uma hora depois regressávamos a bordo reunindo no meu camarote onde abordávamos questões de natureza militar e política que a todos preocupava.
Nas vésperas do 25 de Abril fomos informados sobre qual o papel que caberia à Marinha, e que seria o de assegurar a Neutralidade Activa, função de que garantimos vir a ser fiéis intérpretes. A Marinha não tinha missões operacionais atribuídas, não hostilizaria as operações militares do 25 de Abril e apoiá-Ias-ia sempre que oportuno.
Devido ao comportamento do Comandante sempre sentimos não estarem reunidas as condições para o pôr a par das intenções do Movimento. Mas se isso não bastasse, é estranho que até os próprios camaradas da sua idade e ligados ao Movimento também nada lhe tenham dito.

4. SITUAÇÃO DO NAVIO SOB O PONTO DE VISTA ARTILHEIRO

O navio pertencia à classe das fragatas “Almirante Pereira da Silva" e possuía sob o ponto de vista artilheiro, duas direcções de tiro anti-aéreo analógico-electromecânicas e dois reparos duplos de 76.2/50 mm (3 polegadas), um avante e outro a ré, com uma cadência de tiro de 50 por minuto. As peças de 76.2/50 estavam preparadas para fazer fogo de superfície para distâncias superiores a 7.000 metros, bem como bombardeamento de costa e por consequência também eficazes contra carros de combate, só dependendo do tipo de munição utilizada.
Nos paióis existiam munições de Alto-explosivo com espoletas VT (influência), perfurantes (Armour Piercing AP) e de Exercício (com projéctil de ferro maciço)
Não existiam munições de salva, nem as peças de 76.2/50 permitiam efectuar tal tipo de tiro.
Assim, sempre que era necessário realizar tiros de salva em cerimonial marítimo, embarcávamos as peças e munições próprias para esse efeito. Em 25 de Abril de 74 não existiam nem peças nem munições para salva.

5. DESCRICÃO DOS REAIS FACTOS OCORRIDOS A BORDO NO DIA 25 ABRIL DE 1974

Cerca das 07H00 o signatário mandou apitar à faina para a manobra de saída do navio da Base Naval de Lisboa, para se integrar na formatura de navios da STAVAVFORLANT que rumaria para Nápoles em manobras internacionais.

Quando o navio passa sob a ponte, integrado já na formatura da força naval internacional, são recebidas ordens a bordo, provenientes do Estado-maior da Armada, para o navio sair da formatura e se colocar em frente do Terreiro do Paço.
O signatário (imediato do navio) na asa da ponte de estibordo ao visualizar os tanques no Terreiro do Paço informou o comandante do navio que "se nos mandassem abrir fogo, era uma grande bronca, pois havia um comprometimento da Marinha para com o Movimento de Neutralidade Activa". A esta posição a postura assumida pelo então comandante do navio foi de concordância.

Seguidamente, o então Vice-Chefe de Estado-maior da Armada, Contra-Almirante Jaime Lopes, pela fonia dá ordem ao então Comandante do navio para disparar sobre os tanques rebeldes posicionados no Terreiro do Paço, (há testemunhas presenciais desta ordem, na altura prestando serviço no E.M.A.) ao que este se recusa, alegando que estava muita gente no Terreiro do Paço e também vários cacilheiros se encontravam nas proximidades.
Posteriormente o Comandante do navio recebe ordens do E.M.A., através do próprio Almirante CEMA para fazer fogo de salva para o ar e dá ordens para colocar as peças de artilharia de 76.2 mm/50 na máxima elevação (de realçar que o navio não possuía munições de salva e somente de Exercício, e que o Comandante do navio já tinha dado ordens para municiar as peças com munições de Alto-Explosivo, o que nunca veio a acontecer pois o signatário deu ordens ao C. S. Artilharia para colocar as munições nos contentores verticais e as peças nunca estiveram carregadas. Igualmente foram dadas ordens pela mesma via para isolar o reduto das peças). É bom não esquecer que a única posição possível de travamento em elevação é a zero graus e é aquela a que corresponde a impossibilidade de fazer fogo, e por consequência dá indicação de paz.

O Comandante do navio dá ordem ao Chefe de Serviço da Artilharia (então 1° Tenente Dores de Sousa) para fazer fogo de salva: "vá lá abaixo dar dois tirinhos de salva para o ar". Este oficial recusa-se e informa o Comandante que o Imediato pretendia dizer-lhe algo. (Há que realçar que uma ordem quando é dada não se mede pela semântica utilizada.)

O signatário reafirma ao Comandante do navio a decisão dos oficiais se recusarem a abrir fogo, mesmo de Exercício, pois já havia sido informado que não existiam munições de salva a bordo. (Após o navio fundear no Mar da Palha, o Comandante solicitou o Mapa trimestral de munições e artifícios, possivelmente para se certificar do tipo de munições existentes abordo).

É bom não esquecer que, se os oficiais não se têm recusado a abrir fogo às ordens do Comandante, e se as peças têm disparado as munições de exercício para o ar com a elevação máxima em que estavam posicionadas (cerca de 85°), além do estrondo resultante dos disparos, os projécteis embora não contendo alto explosivo, cairiam no Mar da Palha com as consequentes “gerbes" (levantamento da água resultante da entrada dos projécteis na água), o que ocasionaria de certo o caos, de consequências imprevisíveis, pois se no Terreiro do Paço estavam posicionados os tanques do Salgueiro Maia no Cristo Rei estavam posicionadas baterias de Vendas Novas prontas a disparar para a Fragata.

Quase em simultâneo o signatário é chamado à cabine da T.S.F. a fim de entrar em contacto com um elemento do Posto de comando do Movimento. É confrontado com a perspectiva do navio ser a única unidade fiel ao governo, e recebe ordens para sair a barra com as peças em zero (na horizontal). O signatário informa o Posto de Comando que a situação a bordo está controlada, que a guarnição está com o Movimento e que o Comandante do navio havia dado ordens de fogo de munições de exercício para o ar, mas que os oficiais se tinham recusado.
Este contacto era assegurado pelo Comandante Almada Contreiras no Centro de Comunicações da Armada, e através da esquadrilha de submarinos.
De imediato o signatário se dirigiu para a ponte do navio a fim de informar o Comandante da comunicação ocorrida, mas foi bruscamente interrompido, tendo sido exonerado e ouvido os piores insultos resultantes de uma histeria indescritível, aliada a uma linguagem imprópria de um oficial superior, Comandante de uma unidade naval.

Durante a permanência do signatário na cabine da T.S.F., o Comandante do navio dá a 2.a ordem de abrir fogo de salva para o ar ao Chefe de Serviço de Artilharia, o qual uma vez mais se recusa a cumprir a ordem.

Na sequência da exoneração do signatário, os oficiais da classe da Marinha (1° Tenente Varela Castelo e o 1° Tenente Telles Palhinha), por ordem de antiguidade, foram convidados a substituir-me, mas recusaram.
Quando o signatário foi exonerado de imediato, o 1° tenente Almeida Moura ao circular pelo corredor junto da cabine da T.S.F. ouviu sargentos e praças da guarnição afirmarem "Se o Comandante exonerou o imediato, o imediato passará a Comandante".
A estirpe dos oficiais da guarnição da "Gago Coutinho", que tendo sido protagonistas de um acto de insubordinação, numa situação revolucionária, permitiu não só, não prenderem o Comandante do navio, o que não seria difícil dado o facto da guarnição de sargentos e praças, na sua esmagadora maioria estarem ao lado dos oficiais, mas também se predispuseram a continuar a obedecer às ordens do Comandante, reiterando apenas a desobediência às ordens de fogo.
Pelas 13H20, o então Comandante do navio já com o navio fundeado no Mar da Palha, resolve convocar uma reunião de oficiais na Câmara de Oficiais, começando por colocar sobre a mesa uma pasta de cor verde, tendo escrito na capa a palavra "REVOLUÇÃO".
De seguida, começando pelo oficial mais moderno da guarnição interroga um a um, à excepção do signatário, sobre se mantinham a sua posição de recusa em abrir fogo. Todos os oficiais, sem excepção são firmes em manter a recusa.
Logo de seguida considera um a um insubordinados todos os oficiais. No final da reunião, que terminou antes da rendição do Presidente do Conselho de Ministros, Marcelo Caetano, no quartel do Carmo, o comandante do navio ameaçou: "que nenhum dos oficiais se deveria esquecer da posição tomada, pois ele não esqueceria a dele".

Esta última atitude teria sido ao que tudo indica, de imediato esquecida pelo Comandante do navio, logo após a atracação do navio à Base Naval de Lisboa, no Alfeite, cerca das 20H00.

6. CONSIDERACÕES FINAIS

Logo após o aparecimento na RTP dos elementos da Junta de Salvação Nacional, o signatário que se encontrava no momento no refeitório das praças, chamou a atenção da guarnição para o facto de "termos sido uma guarnição insubordinada, mas que a partir daquele momento voltaríamos a ser uma guarnição disciplinada, e até que o Comandante fosse exonerado deveria continuar a receber as honras da Ordenança do Serviço Naval".
No dia 26 de Abril, quando o Comandante abandona o navio, o signatário e o 1.º Tenente Almeida Moura que era o oficial de serviço, prestaram-lhe as honras ao portaló, e quando aquele ia a meio do trajecto, virou-se para nós e disse" ainda um dia se vão arrepender".

É importante não esquecer que quando o Comandante dá as ordens de fogo, no Terreiro do Paço, a situação militar não estava ainda definida.
Poucos dias depois do 25 de Abril, é levantado um processo no qual são ouvidos o Comandante, o signatário, os oficiais da guarnição e o sargento Edgar Conhago, o qual foi arquivado.

Em Junho de 76, quase um ano após os acontecimentos de 25 de Novembro de 1975 é reaberto o processo a pedido do Comandante, com o claro objectivo de salvaguardar a atitude por ele assumida visando a sua apreciação militar sob o ponto de vista do cumprimento integral das ordens recebidas da hierarquia no quadro da legalidade existente, e a condenação dos oficiais (todos) que se recusaram a cumprir a ordem de fogo de munições de Exercício para o ar por si determinadas, e em circunstâncias de confronto evidente entre forças militares antagonistas e tendo conhecimento pelo signatário da posição assumida pela Marinha para com o Movimento (embora continue a afirmar o desconhecimento)
De realçar que no decorrer do processo e a quando da audição de uma das testemunhas apresentadas pelo signatário, o oficial instrutor do processo permitiu a presença do ex-Comandante do navio, o qual tentou questionar o referido oficial mas este recusou-se a responder. Eis uma demonstração clara da pouca fiabilidade do processo.

Não posso esquecer o dia em que o Almirante Santos Silva me questionou com 52 perguntas escritas, em que aproveitei a oportunidade, pois sabia da sua verticalidade e integridade, para lhe colocar a seguinte questão: "Se o 25 de Abril tem falhado e o signatário pedisse para lhe reabrir o processo o que teria sucedido". A resposta do Almirante Santos Silva foi imediata:"Não seria autorizado, pois estaria no Tarrafal".
Durante o dia 25 de Abril, a bordo da fragata Gago Coutinho os elementos ligados ao Movimento cumpriram com o seu compromisso, materializado não só pela recusa em abrir fogo mas também através de outras medidas, que salvaguardariam sempre a posição do navio para com o movimento.
Este é o meu primeiro depoimento público sobre a realidade dos factos ocorridos no dia 25 de Abril de 1974 a bordo da fragata NRP "Almirante Gago Coutinho" (F473).

Demorei 26 anos a tomar esta decisão, pois sempre procurei defender a Marinha como instituição e não quis transformar publicamente este episódio, de que todos os que viveram Abril se orgulham, naquilo que o então Comandante do navio o tem feito.
Cada um tem que ter a coragem de assumir as suas responsabilidades, houve uma revolução e não é justo que aqueles que humildemente contribuíram para que ela transformasse este país num estado de direito sejam vilipendiados.
Faço este depoimento na convicção de que quem o vier a ler fique esclarecido sobre a verdade dos factos.

FERNANDO LUÍS CALDEIRA FERREIRA DOS SANTOS
CAPITÃO-DE-FRAGATA (REFORMADO)
IMEDIATO DO NRP "ALM. GAGO COUTINHO" em 25 DE ABRIL de 1974
 


O link para este documento foi sugerido pelo blogue Noticias sem Censura.

Conselho de estado-menor

Não se assustem, não sou tão parvo que julgue que é desta que o Cavaco vai derrubar o governo do seu clube.
É mais para confirmar que o Mendes está bem informado, sabia do que falava.
Temos pois mais uma originalidade portuguesa, um tipo que ganha descaradamente a vida a informar os portugas do que se passa ao aparelho de estado, a contar o que os seus amigos lhe dizem, fazendo dinheiro com isso.

domingo, 12 de maio de 2013

Aprendam com quem sabe

As coisas que eu ouço:
Ontem, numa tv qualquer, a senhora Jonet, muito contente com uma campanha qualquer com uma federação desportiva que tinha corrido "imenso bem", sai-se com esta:
- é assim que podemos construir uma sociedade mais justa.
Perceberam? As sociedades justas constroem-se com esmolas, não com politicas de combate à existência de pobres.
Ainda vão acabar por extinguir o ministério da segurança social e criar o das Santas Esmolas da Justa Sociedade.
E para isso precisam de pobres, não é?

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Abaixo os asnos

Para a malta que se indignou e assinou porque Sócrates ia ser pago pela RTP, dinheiros públicos, etc e tal.
Façam o favor de dividir o dinheiro que um e outro recebem da empresa, pelo numero de espectadores de cada qual.
Vou dar uma ajuda: Sócrates ganha zero, Sarmento ganha milhares, está autorizado a mamar nas verbas publicas por ser do PSD.
Mais difícil é saber quantos vêm Sócrates e quantos vêm Sarmento; tem dias mas, modo geral, o primeiro anda acima do milhão e o outro pelos 400.000.
Para os vídeos que ficam online, a RTP não mostra a contagem de visualizações mas eu dou outra ajuda: o ultimo de Sócrates foi partilhado 617 vezes no Facebook e o ultimo de Sarmento foi partilhado Zero vezes.
Já que não tem salário zero pelo menos conseguiu zero partilhas.
Quando souberem quanto deu a conta façam outro abaixo-assinado a pedir que os burros sejam, doravante, proibidos por lei de assinar os abaixo.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Cobardes e mansos

do blogue Crónicas do Rochedo
"Os tugas não são totós, sr Juncker! São cobardes e mansos. A única coisa que sabem fazer é obedecer e resmungar. E é porque o nosso governo sabe isso muito bem, que os trata abaixo de cão, zomba dos seus direitos e os condena à fome e à miséria por decreto. Eles não reagem e não adianta, como sugere o amigo Rogério, cantar-lhes o Acordai. Há um gene qualquer no tuga que o tornou acéfalo, obediente e servil. Foi por isso que tivemos 40 anos de ditadura. O tuga não mexe uma palha... fica à espera que tratem das coisas por ele e depois sai para a rua a cantar vitória!
Bem podem pedir ao tuga que não se resigne, que ele não o ouve. Sair à rua uma vez por outra, para desfilar de monco caído e gritar umas palavras de ordem, ainda vá que não vá, agora pedir-lhe que se organize, se revolte e lute para derrubar o governo, nem que para isso seja preciso parar o país durante duas semanas, está quieto!"

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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Manhas à borla

Mais uma cabala contra Sócrates que termina.
Desta vez é o próprio MP a dizer que os arguidos são inocentes.
Nomeadamente Pedro Soares, que foi acusado de usar dinheiros públicos para comprar o apoio de Figo ao ex-PM.
Será que é desta que o Correio da Manha vai pagar os custos do processo?

Dispensava

De cada uma das poucas vezes que me apetece ouvir o forum da TSF, tenho de levar com o abominável das Neves, também chamado de César, a defender o seu governo e a espumar raiva contra Sócrates.
É azar meu, ou foi alugado e está lá todos os dias?

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terça-feira, 7 de maio de 2013

Imprensa livre?

Há perto de 30 anos que me apetece ler um jornal de esquerda e não encontro.
Já chateia ter de desfolhar (valha-me Deus) a direita.
Que saudades do República , da Luta, do Diário de Lisboa (mesmo com director comunista) e do Jornal.
Que raio de azar ser cidadão do único país europeu onde isto acontece.
Claro que leio os blogues mas não é a mesma coisa.


A opinião de José Sócrates de 5 de Abril de 2013




http://www.rtp.pt/play/p1170/e116086/a-opiniao-de-jose-socrates

segunda-feira, 6 de maio de 2013

No bom caminho, uma merda

"Os juros da dívida soberana de Portugal estavam esta segunda-feira a subir a dois e 10 anos e a descer a cinco anos para mínimos desde Junho de 2010, face aos valores de fecho de sexta-feira."
Ou seja, estão como estavam quando a voz do dono e o dono da voz tomaram o poder, só que com quase dois anos de austeridade em overdose.
Ou seja, estamos todos mais pobres e menos felizes , com menos gente a ir a consultas , com estudantes a desistirem dos cursos, com famílias com fome, com os cuidados continuados por fazer, com mais velhos abandonados, com mais violência familiar, com um desemprego medonho, com 500.000 desempregados sem um centavo de apoio, tudo isso para reduzir um pouco o défice ma com a dívida a aumentar e os seus juros iguais ao que estavam no ponto de partida.
Para quê tudo isto?

domingo, 5 de maio de 2013

Por detrás do Gaspar

Rapinado do Arrastão, foto de Sérgio Lavos

Sentido de estado de choque


O que diriam os 54 milhões de almas que subscreveram aquela vergonha de abaixo-assinado se Sócrates fosse, além de comentador, Conselheiro de Estado, ainda por cima indicado pelo PS?
Caia o Carmo, a Trindade e chegariam, decerto, ao 100 milhões, não era?
Fico à espera de novo pedido para correr com o Conselheiro da criatura que usa o lugar de estado para brilhar como comentador. Também me serve o vice-versa.

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sábado, 4 de maio de 2013

Outros métodos

"Vasco Graça Moura é um tipo engraçado. Com um ódio épico a Sócrates e ao Partido Socialista, este 'velho do Restelo-é-já-ali-em-cima', patrono das letrinhas afónicas, sempre foi um fiel defensor de sua nulidade, o Presidente da República, D. Aníbal da Silva."

No 365 Forte, David Crisóstomo

Perguntas de algibeira

Só para confirmar!
As medidas anunciadas ontem pela Voz sem miolo e paridas pelo cérebro do câmara lenta, não estavam no memorando assinado por Sócrates, pois não?"

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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Frei Tomás, alias Gaspar

Daniel Oliveira
"Vítor Gaspar foi ao Parlamento para mostrar aos deputados como o anterior governo endividou, com os famosos 
swaps, as empresas públicas em mais de três mil milhões de euros. Só que, como bem recordou a deputada Ana Drago, segundo um relatório do seu próprio Ministério, em junho de 2011, as perdas ainda estariam, nessa altura, em menos de 1500 milhões. Durante estes dois anos duplicaram. E o ministro, apesar de saber o que se passava, nada fez."

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-predestinado-gaspar=f804167#ixzz2SDTeVSzM

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Misteriosos caminhos

Jerónimo de Sousa, ontem:
"Quando mais depressa este Governo for derrotado melhor, dar a palavra ao povo é fundamental para salvaguardar os direitos ameaçados".
Os "direitos ameaçados" são os que os que o povo tem, certo?
Se o povo tem esses direitos é porque alguém, no poder, lhos deu, certo?
Como o PCP não está no poder desde 1975 e vota sempre contra tudo, podemos concluir que quem "deu" ao povo esses direitos foram governos do PS, já que o PSD/CDS costuma dar direitos aos proprietários, banqueiros e patrões, certo?
Então porque é que o PCP se fartou de combater o anterior governo, porque é que contribuiu entusiasmado para a sua queda, se era esse governo que garantia os direitos do povo que agora diz estarem e bem, ameaçados?
Estarão taralhocos, os meninos?

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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Bruxo...

Querem saber o futuro de Seguro, ou como vai ser o futuro com Seguro? 
Olhem para o francês Hollande.